LUZ DE PIRILAMPO
Uma voz na escuridão
Um suspiro lançado ao vento.
Luz e trevas bailando
Como se não houvesse amanhã.
Mas sempre há um amanhã.
E a ausência de luz tende a ser suplantada
Pela fluorescência dos pirilampos
Como um buraco negro luminoso
Tomando conta de tudo a sua volta
Até que tudo que resta é tudo que há
E tudo que há é bem mais do que se pode ver.
O céu infinito se ergue assim desde o começo dos tempos
E é assim que deve ser pelos próximos minutos.
Uma eternidade.
Uma eternidade que não se cala.
Este é o bom de se estar vivo
Neste lume de brilhos familiares.
por:Ermes Le Fou
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